As doenças retinianas são mais frequentes em pessoas com doenças sistêmicas (diabetes e hipertensão arterial) e idosos. Mas também podem ter origem metabólica, renal, hematológica, neurológica, infecciosa, autoimune, reumatológica ou a partir do uso de medicamentos específicos. Além disso, ainda está relacionada à alta miopia, trauma ocular e cirurgias prévias nos olhos.
Portanto, é importante exames detalhados da retina para prevenção e identificação de patologias como degeneração macular relacionada à idade (DMRI), retinopatia diabética, oclusão vascular da retina, maculopatias e descolamento da retina.
Descolamento da retina
Doença gravíssima onde a retina, camada do fundo do olho responsável por receber a imagem, se separa da parede posterior do olho, ficando sem nutrição e iniciando um processo de degeneração celular, que leva à perda visual irreversível.
Dentre os sintomas de início do descolamento de retina estão: moscas volantes, flashes de luz e manchas escuras, que pioram à medida que a doença progride.

Diagnóstico do descolamento de retina
O diagnóstico do descolamento da retina pode ser feito pelo exame de mapeamento da retina ou ecografia ocular.
Tratamento do descolamento da retina
As roturas iniciais podem ser bloqueadas com fotocoagulação a laser. Já o deslocamento da retina é tratado com cirurgia ( Vitrectomia posterior ou outras técnicas cirúrgicas)
Oftalmologista de retina e mácula em Brasília
O Dr. Douglas Pigosso é oftalmologista com especialização em Retina e Mácula pelo Centro de Referência em Oftalmologia da Universidade Federal de Goiás e no Centro Brasileiro da Visão. Possui experiência há mais de 15 anos em cirurgias de descolamento de retina, mácula, injeções intraoculares, fotocoagulação a laser e catarata. Agende sua consulta.
Descolamento de vítreo
O descolamento de vítreo, diferentemente do descolamento de retina, é comum de acontecer, pois está ligado ao envelhecimento.
O vítreo consiste em um gel que envolve todo o olho e que, com o passar do tempo, começa a tornar-se mais líquido, fazendo com que fique mais suscetível a se soltar da retina.
Além de ter a idade como um dos principais fatores de risco, outras doenças também contribuem para o seu surgimento, como a miopia, o trauma ocular e as inflamações.


Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)
Na maioria dos casos, os pacientes relatam diminuição da visão, mancha no centro da visão e metamorfopsia (visão distorcida).
A DMRI exsudativa pode ser tratada com injeção intravítrea de medicações.
Retinopatia diabética
Está relacionada principalmente ao tempo da doença e descontrole da glicemia. Quando o diabetes não está controlado, a hiperglicemia desencadeia várias alterações no organismo que, entre outros danos, levam à disfunção vascular da retina.
Pode manifestar-se como edema macular e proliferação de neovasos, com possível evolução para hemorragia vítrea e descolamento tracional da retina.
Por isso, é fundamental que todo paciente com diabetes passe por avaliação de fundo de olho com especialista em retina.


Roturas retinianas
As roturas da retina consistem em pequenos rasgos que afetam a retina e suas estruturas, podendo ser causadas pelo descolamento de vítreo. Nesse cenário, quando o vítreo (gel que envolve a retina) se desgruda, pode provocar uma tração e, como consequência, o surgimento dos rasgos.
A rotura também pode ter como causa os traumas oculares graves ou não tratados. Para o tratamento desse problema, é recomendado a fotocoagulação a laser, para aumentar o grau de aderência da retina no olho, a fim de evitar o descolamento dela.