As moscas volantes podem se configurar como pontos escuros pequenos ou grandes, terem formatos lineares ou irregulares e são entendidos como corpos flutuantes na visão. Há a possibilidade também de ocorrerem flashes e o escurecimento nos lados da visão.
Elas são decorrentes do processo de descolamento do vítreo, um fluido gelatinoso e transparente, constituído por 99% de água. O vítreo preenche a maior parte do interior do globo ocular e ajuda a manter a forma do olho em contato com a retina.
Em função da idade, em especial, acontece a separação da membrana hialoide, que reveste o vítreo e a retina, e com esse descolamento há uma tendência que esse fluido gelatinoso fique mais opaco, o que desencadeia as moscas volantes.
Os pacientes acometidos pelas moscas volantes estão acima dos 40 anos e têm miopia ou já passaram pelo procedimento cirúrgico de catarata. No entanto, elas também podem ocorrer em pessoas mais jovens que tenham sofrido algum trauma ocular.
Em boa parte dos casos, não é necessário um tratamento, já que elas costumam sumir em alguns meses após as primeiras aparições. Se você está percebendo essas aparições de modo mais avançado, em que a opacidade está mais intensa, procure imediatamente um oftalmologista para analisar as condições e ver a possibilidade de tratamento específico ou cirurgia.
Conheça o Dr. Douglas Pigosso
O Dr. Douglas Pigosso é oftalmologista com especialização em retina e mácula pelo Centro de Referência em Oftalmologia da Universidade Federal de Goiás e pelo Centro Brasileiro da Visão. Possui mais de 15 anos de experiência em cirurgias de descolamento de retina, mácula, injeções intraoculares, fotocoagulação a laser e catarata. Agende sua consulta em Brasília.
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Créditos: Frao Oftalmologia